A Reserva Biológica das Perobas (REBIO Perobas), localizada no noroeste do Paraná, está terminando a avaliação ecológica rápida da unidade, procedimento que compõe a fase inicial de preparação do plano de manejo. “A avaliação ecológica é uma das etapas do diagnóstico da reserva. O diagnóstico é uma parte muito importante da elaboração de um plano de manejo, pois permite que se definam e priorizem as ações de manejo de forma mais adequada para combater ameaças e reforçar potencialidades da área”, afirmou o analista ambiental Antônio Guilherme, funcionário da REBIO Perobas. O documento está sendo elaborado pela equipe da REBIO em conjunto com a Coordenação de Elaboração e Revisão de Planos de Manejo (CPLAM), do ICMBio.
A etapa de campo teve início no final de outubro e, durante os trabalhos, os pesquisadores vêm identificando e mapeando diversas espécies ameaçadas de extinção. Pela primeira vez na REBIO Perobas foi possível fazer o registro fotográfico da onça parda, também conhecida como suçuarana ou puma, uma das espécies presentes na Lista de Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente em 2003. Foram registradas duas onças-pardas, além de felinos silvestres de menor porte, como o jaguarundi e a jaguatirica. “As espécies de predadores de topo de cadeias alimentares normalmente têm populações pequenas nos ecossistemas. Na região da REBIO Perobas, esses animais são ainda mais raros devido à escassez de florestas. Os pesquisadores consideraram que o registro foi relevante, pois indica a importância da unidade para a sua manutenção”, ressaltou Antônio Guilherme. O registro foi feito por pesquisadores da Universidade Paranaense (Unipar) que integram o Grupo de Estudos em Ecologia de Mamíferos e Educação – Geemea. Os levantamentos da equipe foram feitos em três pontos no interior da Reserva, sendo dois mais conservados e outro que passa por processo de regeneração natural.
A etapa de campo teve início no final de outubro e, durante os trabalhos, os pesquisadores vêm identificando e mapeando diversas espécies ameaçadas de extinção. Pela primeira vez na REBIO Perobas foi possível fazer o registro fotográfico da onça parda, também conhecida como suçuarana ou puma, uma das espécies presentes na Lista de Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente em 2003. Foram registradas duas onças-pardas, além de felinos silvestres de menor porte, como o jaguarundi e a jaguatirica. “As espécies de predadores de topo de cadeias alimentares normalmente têm populações pequenas nos ecossistemas. Na região da REBIO Perobas, esses animais são ainda mais raros devido à escassez de florestas. Os pesquisadores consideraram que o registro foi relevante, pois indica a importância da unidade para a sua manutenção”, ressaltou Antônio Guilherme. O registro foi feito por pesquisadores da Universidade Paranaense (Unipar) que integram o Grupo de Estudos em Ecologia de Mamíferos e Educação – Geemea. Os levantamentos da equipe foram feitos em três pontos no interior da Reserva, sendo dois mais conservados e outro que passa por processo de regeneração natural.
Durante a avaliação, algumas espécies chamaram a atenção de Antônio, como o Queixada (Tayassu pecari), espécie ameaçada de extinção no Paraná; Puma (Puma concolor) e Jaguatirica (Leopardus pardalis), espécies ameaçadas de extinção na lista nacional; Pavó (Pyroderus scutatus), ave rara da Mata Atlântica registrada pela primeira vez na reserva; Pinheiro-do-Paraná (Araucária angustifolia), árvore símbolo do estado, e Palmito-jussara (Euterpe edulis), espécie de palmeira, ambos ameaçados de extinção.
A Reserva Biológica das Perobas
Foi criada pelo Decreto Presidencial sem número, de 20 de março de 2006, abrangendo os Municípios de Tuneiras do Oeste e Cianorte. Seu o objetivo é preservar os ecossistemas naturais existentes na região, com destaque para os remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual e sua fauna associada, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades controladas de educação ambiental. Possui área de 8.716 hectares e zona de amortecimento composta por uma faixa de 500 metros de extensão ao redor do seu perímetro.
Fonte: Informativo ICMBio em foco, 17/12/2010
Fonte: Informativo ICMBio em foco, 17/12/2010
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