As unidades de conservação (UCs) brasileiras, se exploradas adequadamente, têm potencial para gerar, no mínimo, de R$ 5 a 10 bilhões por ano. A conclusão é do estudo promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Centro para Monitoramento da Conservação Mundial do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP-WCMC, na sigla em inglês), lançado no dia 7 de junho. O trabalho teve a coordenação técnica de pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) , da Agência de Cooperação da República Federal da Alemanha (GIZ) e do Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Governo do Reino Unido.
O relatório apresenta o potencial econômico de alguns bens e serviços fornecidos pelas unidades de conservação: produtos florestais, uso público, estoque de carbono, produção de água e repartição de receitas tributárias (ICMS Ecológico). Os resultados da análise mostram que as áreas protegidas não constituem espaços isolados e dissociados das atividades humanas, mas fornecem, de forma direta ou indireta, diversos bens e serviços que satisfazem várias necessidades da sociedade brasileira, inclusive produtivas. No entanto, por se tratar de produtos e serviços prestados de forma difusa, seu valor não é percebido pelos usuários, que na maior parte dos casos não pagam diretamente pelo seu consumo ou uso. Ficaram de fora da análise outros importantes serviços ambientais como a contenção de encostas, a conservação de recursos pesqueiros e a própria conservação da biodiversidade, para os quais faltam informações ou metodologias adequadas de valoração.
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